Durante vários anos, com a proximidade desta data, pus-me a pensar qual seria o real sentido do Natal. Quando crianças, e sobretudo criados sob preceitos católicos, aprendemos que o Natal simboliza o nascimento de Jesus Cristo em todo aquele cenário humilde, com manjedoura, os três reis magos e seus presentes, etc. Mas o quê o Papai Noel tem a ver com isso? Pode-se encontrar inúmeras histórias na web que justificam sua existência, como por exemplo a que atribui a origem do bom velhinho de barba branca ao bispo turco Nicolau (280d.c. e que anos mais tarde foi santificado – São Nicolau) que distribuía sorrateiramente saquinhos com moedas próximo às chaminés das casas de famílias pobres. Anos depois a Coca-Cola ajudou a afirmar a identidade do Papai Noel na cor de suas roupas. (Disponível em: . Acesso em: 21 dez.2009).
Atualmente podemos notar que não apenas o Natal, mas todas as outras datas comemorativas (Páscoa, Dia das Mães, dos Namorados, dos Pais e das Crianças) nos joga, ano após ano, nas garras afiadas do consumismo. “Liquidação”, “Queima estoque”, Promoção disso e daquilo, entre tantos outros bordões. Onde estão os verdadeiros sentimentos de felicidade e confraternização? Para onde foram as alegrias de festejar em companhia dos que amamos? Será que o sentimento de ajudar e presentear os mais necessitados, que curiosamente surgem em massa nessa época, é verdadeiro? UTOPIA! Natal vem de nascimento, certo? Uma vida nova, oportunidades, realizações e surpresas novas? Creio que muitos nascidos antes de 20/30 anos atrás aprenderam que o mais importante que ganhar presentes é a oportunidade de amar, perdoar e renovar o sentimento bom com todos que nos cercam. É... tempos bons aqueles em que a diversão era construir nossos brinquedos e inventar brincadeiras. Hoje o que vemos são crianças na expectativa do que ganharão de cada membro da família, até dos agregados e desconhecidos. As pessoas se abraçam, desejam feliz natal e comemoram algo que nem se lembrarão na manhã seguinte.
Mais uma vez a mídia construindo o caráter de futuros adultos que acreditarão que um Natal sem presentes não tem graça, não é Natal!! Por quê?!?!?! Olhe ao seu redor. Observe as propagandas de TV e Rádio. Ainda dá tempo. E responda para você mesmo: “O que o Natal significa para você?”
Atualmente podemos notar que não apenas o Natal, mas todas as outras datas comemorativas (Páscoa, Dia das Mães, dos Namorados, dos Pais e das Crianças) nos joga, ano após ano, nas garras afiadas do consumismo. “Liquidação”, “Queima estoque”, Promoção disso e daquilo, entre tantos outros bordões. Onde estão os verdadeiros sentimentos de felicidade e confraternização? Para onde foram as alegrias de festejar em companhia dos que amamos? Será que o sentimento de ajudar e presentear os mais necessitados, que curiosamente surgem em massa nessa época, é verdadeiro? UTOPIA! Natal vem de nascimento, certo? Uma vida nova, oportunidades, realizações e surpresas novas? Creio que muitos nascidos antes de 20/30 anos atrás aprenderam que o mais importante que ganhar presentes é a oportunidade de amar, perdoar e renovar o sentimento bom com todos que nos cercam. É... tempos bons aqueles em que a diversão era construir nossos brinquedos e inventar brincadeiras. Hoje o que vemos são crianças na expectativa do que ganharão de cada membro da família, até dos agregados e desconhecidos. As pessoas se abraçam, desejam feliz natal e comemoram algo que nem se lembrarão na manhã seguinte.
Mais uma vez a mídia construindo o caráter de futuros adultos que acreditarão que um Natal sem presentes não tem graça, não é Natal!! Por quê?!?!?! Olhe ao seu redor. Observe as propagandas de TV e Rádio. Ainda dá tempo. E responda para você mesmo: “O que o Natal significa para você?”
